Cautelosos e preocupados com o recuo do preço mínimo da @ do algodão,elavado custo de produção e baixo índice de chuvas da safra passada;mais de 80% dos produtores de Malhada desistiram de plantar algodão para semear este ano culturas com custeio mais em conta como é caso do milho e do feijão.Ambas alcançaram preços elevadíssimos por efeito da espaçosa procura e baixa produção em 2012.De duas safras do feijoeiro, comumente realizada em Malhada, o produtor conseguiu êxito em apenas uma.Já o milho configurou a safra do fracasso por extrema falta de chuvas, principalmente no florescimento,reduzindo produtividade ao mínimo,até a zero saca por hectare em alguns casos.O algodoeiro, que desde a década de 80 representa em maior escala o produto que mais contribui para geração de renda agrícola, também decepcionou o produtor.Ao inverso do milho e do feijão a lei da oferta e procura permaneceu ofuscada, pálida e até com a baixíssima produtividade ( em torno de 30 @/ha ) o preço por arroba manteve-se inoperante.
Diante de todas estas adversidades em 2012, é salutar lembrar que o planejamento da safra deve-se levar em conta levantamento minucioso da pluviosidade prevista, dos valores futuros destes produtos que oscilam de acordo com estoques nacionais e internacionais. É preciso pensar como os grandes empresários agrícolas do nosso município. Alguns deles já sabiam do fracasso do algodão em 2012 e tomaram a decisão correta de não o plantar. E estes pressupostos são de responsabilidade dos órgãos do município que deve ter o compromisso de aglomerar informações e as disponibilizar aos pequenos e médios agricultores para que a tomada de decisão no campo não seja construída em cima de prejuízos de 2012 mas em cima de dados concisos para 2013.
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